Novembro
Boletim da FAEB
Ilustrações a partir das pinturas infantis do projeto Mundiarte, coordenado pelo Prof. Mariano Dubini Corvalán.
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Esse é um editorial pós: pós evento Confaeb, pós evento eleições presidenciais, mas ainda na vigência da diretoria 2017/2018 que se despede no próximo mês. Nesse número 8, como não poderia deixar de ser, o boletim traz uma breve reflexão sobre o que foi o evento em Brasília entre os dias 6 e 9 de novembro e agrupa registros fotográficos aleatórios que fomos recolhendo nas redes para o ensaio visual desta edição. Na seção Diálogos internacionais, Sidiney Peterson nos apresenta sua conversa com as professoras Cynthia Blaconá e Jimena Rodríguez, da Escuela Provincial de Artes Visuales, em Rosario, Argentina.Esse encontro resultou em registros/memórias/modos de (re)existência a partir da experiência “Passiflora caerulia: vibraciones infinitas”. Temos um relato de experiência diferente dos boletins anteriores, uma vez que neste, o professor Mariano Dubini Corvalán nos apresenta o Mundiarte - um espaço organizado a partir das exposições das Bienais Internacionais de Arte Infantil e Juvenil que reúnem um fantástico acervo de desenhos infantis de crianças de mais de 30 países mundo. Este material permitiu a criação de um arquivo, no ano de 1979, que recebeu o nome de Centro de Investigaciones y Documentación de IMEPA (CIDI). Com a criação do arquivo, foi iniciada a etapa de catalogação, ordenamento, manutenção e arquivamento manual das obras. Na concepção, tanto das exposições quanto da organização do acervo, temos muito forte o ideário da Educação pela Arte que balizou a educação na América Latina. Pena que esses espaços não existam em maior número. No Brasil, temos a coleção de Desenhos Infantis do Acervo Mário de Andrade, estudada pela pesquisadora Rejane Coutinho, que pertence ao Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Finalmente, nosso mural procura acompanhar a diversidade dos eventos que acontecem em nossa área, nos quais questionamentos de várias ordens são colocados em pauta: feminismos, pós-colonialismos, fazeres da arte contemporânea, dentre muitos outros que indicam que o tempo não para e que os espaços de formação estão vivos. Mesmo que chova pesado, que tenhamos o movimento dos peixes na piracema que desafiam correntezas rio acima! Leda Guimarães
editorial
Boletim da FAEB Ano 1 | Número 8 | Novembro de 2018
confaeb 2018 brasília - DF
O Confaeb 2018 reuniu mais de 400 professores, pesquisadores, estudantes de graduação e pós- graduação vindos dos vários cantos do Brasil: norte, sul, sudeste, centro-oeste e nordeste, em dias de céu cinzento, em Brasília. Foram duas casas que nos receberam. Primeiro, a FUNARTE, com seu amplo teatro Plínio Marcos. Segundo, a Escola Parque 308 Sul, onde os participantes puderam interagir com o cotidiano da escola. Foram quatro dias de abraços, de escutas, trocas, aperreios, passeios, músicas, espetáculos, lágrimas, poesias e muita, muita chuva! Chuva que não dissolveu as energias, água para molhar e acolher as lágrimas, molhar o verbo, o pensamento decolonial de nuestra hermana Laura Catelli, águas e pedras para brincarmos de roda e em roda sermos múltiplos. Foram sete Mesas Temáticas com palestrantes vindos de experiências de ações de formação, pesquisa e atuação política nas áreas de teatro, dança, música e artes visuais. Teve reflexão sobre a BNCC, sobre os rastros de luta e resistência pelo Ensino de Arte no Brasil. Teve mesa com a ABRACE, a ANDA, a ANPAP e a ABEM, com seus representantes trazendo proposições para uma caminhada mais conjunta. Teve conversa sobre caminhos cruzados entre o ensino formal e o não formal, com potentes experiências que extrapolam os muros de escolas e universidades. Teve fala sobre os cursos de formação de professores que fogem dos padrões disciplinares e buscam outras concepções de corpo, de mundo, de outras professoralidades. Teve fala sobre formação continuada, com um representante do ProfArtes, o mestrado profissional da CAPES, e uma reflexão com um olhar sobre os cursos de licenciatura como instâncias que deflagraram desejos de pós-graduação no país. Teve espaço para a história e memória de Anísio Teixeira, Laís Aderne e Dulcina de Moraes. Teve Raimunda Frazão, maranhense, presença que tem marcado os últimos Confaebs com a força da sua poesia. Foram doze Rodas de Conversas em cenários diferentes e com dinâmicas variadas nas formas de proporcionar a interação entre os trabalhos aprovados. Uns compartilharam suas pesquisas criando teias com corpos, outros com linhas e cadeiras, outros com palavras plotadas em cartazes, uns subiram nas pedras, outros criaram mandalas e, ainda, aqueles e aquelas que ficaram normalmente sentados, disputando o tempo exíguo de fala. A identidade visual do evento, criada por Aurisberg Leite Matutino (GO), presente no enorme backdrop, serviu de cenário para fotos das mais variadas tribos, das mais variadas poses, da independência das selfies aos simpáticos pedidos de “você pode tirar um foto nossa"? Outras visualidades marcaram com propriedade um evento de arte/educação: as exposições de estudantes de escolas públicas de Brasília, coordenada pelo prof. Hugo Freitas, além da exposição Pequenas Escalas, exibida ao lado do Teatro Plínio Marcos, na Galeria Fayga Ostrower. Os professores de artes visuais da Escola Parque também nos agraciaram com uma exposição de desenhos e pinturas de seus alunos. Teve cobertura nas redes sociais (obrigada Agatha Couto!) e transmissão ao vivo (obrigada SINPRO!). Teve uma equipe pequena, mas valente: Camila Alves, Guilherme Bruno, que nos presenteou com o palhaço Zé Fuleiro e Rebeca Thayanne, na secretaria. Teve a firmeza delicada da equipe de Brasília: Rosana Gonçalves , Andrezza e Ana Maria Araújo. Teve monitores e monitoras estreando em Confaebs: obrigada IFG, UnB e Facudade Dulcina de Moraes! Teve professor agraciado pelos estudantes: “Tu é amadinho”!!!. O professor, por sua vez, nao esquece de mencionar quem o formou e agradece ao mestre, sentado na plateia. Uma corrente que dá sentido ao nosso movimento de peixes. E para fechar, uma roda de Carimbó. Também teve ausências e falta do que poderia ter tido. Mas a vida é assim. Quando, em 2017, encerramos o Confaeb sem que nenhuma instituição tenha se apresentado para receber o evento, duvidamos se teríamos força para realizar o de 2018. Conseguimos, da maneira que foi possível. Nesse número, o ensaio visual é dedicado à memória desses momentos confaebianos para lembrar que em águas de peixe grande, é necessário ser cardume!
Foi um rio que passou em minha vida... e meu coração se deixou levar
Entrevista com as professoras/artistas Cynthia Blaconá e Jimena Rodríguez Rosario-Argentina
Diálogos INTERNACIONAIS
Modos de (re)existência Vibraciones infinitas
Por: Sidiney Peterson Diretor de Relações Internacionais da FAEB biênio 2017-2018
Conheci a professora Cynthia Blaconá em Rosario, cidade localizada na Provincia de Santa Fé, Argentina, onde atualmente realizo pesquisa de doutorado. Foi durante um seminário sobre educação e arte, no Museo Marc que a professora Cynthia me convidou para participar de uma experiência que a mesma realiza com estudantes da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Encantado com o que presenciei passamos a conversar mais sobre as potencialidades daqueles instantes de criação, de diálogos que pude acompanhar na Escuela Provincial de Artes Visuales. Posteriormente conheci Jimena Rodríguez e, no mesmo dia, durante uma conversa com as professoras/artistas convidei-as a compartilhar sobre esta experiência. Os diálogos que seguem são registros/ memórias/ modos de (re)existência a partir da experiência “Passiflora caerulia: vibraciones infinitas”. SP: Podem nos contar sobre o contexto de criação e realização da experiência? C.B. e J.R.: “Passiflora caerulia: de vibraciones infinitas” surge a partir de um convite do Museu Municipal de Arte Decorativa "Firma y Odilo Estévez" de Rosario (Argentina). No âmbito das atividades propostas para o seu 50º aniversário, o Museu convida-nos a realizar uma intervenção artístico-poética do trabalho de cerâmica na fachada do seu edifício durante o mês de março, como resultado das comemorações do Dia da Mulher Trabalhadora e o Dia da Memória, Verdade e Justiça. Considerando a importância destas duas datas, tanto para a luta histórica das mulheres como para a nossa história recente, e tendo em conta a situação particular que vivemos na nossa América, decidimos, como artistas, realizar este trabalho de forma colaborativa para multiplicar as vozes, entendendo que as memórias são construídas coletivamente. Deste modo, o trabalho instalado na fachada consistia em múltiplas flores de argila cozida que foram produzidas em oficinas colaborativas onde trabalhamos na relação entre matéria, forma e palavra através da linguagem da cerâmica. Para pensar sobre a instalação, apelamos a uma espécie da flora nativa da América do Sul, a Passiflora caerulia, que, embora, seja conhecida após a conquista da América como Pasionaria, originariamente na língua guaraní se denomina mburucuyá. A escolha desta espécie, uma trepadeira resistente que cresce espontaneamente, nos permitiu refletir estética e metaforicamente sobre as mulheres e a memória. Além disso, era nossa intenção privilegiar espaços colaborativos para pensar, vincular e imaginar juntos um tecido comum, borrar distâncias e posicionar-nos criticamente frente ao olhar hegemônico e estereotipado que prevalece tanto sobre os corpos como sobre as subjetividades, como em nossa América do Sul. As oficinas foram abertas, destinadas a um público em geral sem a necessidade de conhecimento prévio sobre a linguagem da cerâmica. As reuniões ocorreram em duas instituições da nossa cidade: a Escuela Provincial de Artes Visuais nº 3031 -Instituto Terciario de Formación Técnica y Docente en Artes Visuales- e a Biblioteca Popular “Constancio C. Vigil”, ambas situadas no bairro Tablada, localizado na zona sul de nossa cidade (Rosario). Quanto à dinâmica do trabalho, com a intenção de construir, colaborativa e criticamente, metáforas individuais e coletivas, ou seja, palavras, fragmentos e frases que interponham a realidade e os modos de sentir, pensar e agir dos participantes, recuperamos a poesia de Beatriz Vallejos, poeta de nossa província de Santa Fé. Nessa direção, a poesia funciona como um gatilho estético que potencializa uma enunciação, um corpo e um jogo simbólico com palavras e memória e convida os participantes a textualizar e texturizar o material. Particularmente, os poemas selecionados de Vallejos evocam a imagem plástica, permitindo-nos refletir sobre a relação entre fazer com as mãos, as mulheres e a terra. É importante mencionar, tendo em conta a natureza aberta e pública da chamada para as oficinas, que a participação era principalmente de mulheres, com pouca participação do sexo masculino. Este fato, que foi levantado, compartilhado e discutido com os participantes, considera, por um lado, as evidências das dificuldades em pensar as lutas e demandas dos direitos das mulheres como um problema comum. Por outro lado, manifesta também a persistência da educação recebida de forma diferenciada para mulheres e homens dentro do sistema heteronormativo, visto que a flor funciona como um símbolo do "feminino". As enunciações criadas pelos participantes foram incorporadas em numerosas flores, desta forma o evento das palavras floresceu em múltiplas memórias simultâneas, encarnadas em singulares pasionarias elaboradas com argila, na oficina. Como um material constituinte do nosso solo, o barro funciona como uma metáfora para a terra que nos une de tempos remotos e de tradições compartilhadas. Depois que as flores passaram pelo forno, aproximadamente cento e trinta, o passo seguinte foi a montagem das mesmas na fachada do Museu, localizado em frente à histórica Praça 25 de Maio, onde todas as quintas-feiras as Mães de Rosário, um local inevitável no itinerário da marcha comemorativa do dia 24 de março pela Verdade, Memória e Justiça. Tecidas nos limiares da casa 1 , as passifloras emergiram das varandas como formas permeáveis entre o interior e o exterior do Museu, redimensionando as parcelas do espaço público. Através desta experiência estética, nossas memórias surgiram durante o mês de março, rebelando-se persistentemente contra o esquecimento: um jardim de vibraciones infinitas, como o título escolhido à luz das palavras de Beatriz Vallejos, que em uma entrevista declarou compreender nossa existência como uma vibração infinita. SP: A experiência, do museu à escola, como ocorreu a expansão da experiência? CB./ JR.: Da ressonância causada pela instalação e pelo interesse de algumas instituições, com a intenção de forjar novos laços e redes, se expandiram as raízes das passifloras. Com o apoio do Museo Municipal de Arte Decorativo "Firma e Odilo Estévez" e da Escuela Provincial de Artes Visuales No. 3031 - onde realizamos nosso trabalho docente - estabelecemos laços com cinco instituições de diferentes níveis do sistema educacional. Dentro de Rosario, no nível inicial, o Jardín N°51 “C.C. Vigil”; nas Escuelas Secundarias N°436 e N° 630; e no nível Superior, 1 A tessitura da mesma ficou a cargo da Prof. Natalia Piva e da montagem sob a condução do artista Jorge Grasso. a Escuela de Diseño del Paisaje nº 52 e o Instituto Superior de Formación Docente de Artes nº 5074 da cidade de Reconquista. Nesta segunda instância, nosso projeto expandiu seus objetivos em direção a uma perspectiva artístico-pedagógica tendente a construir e sustentar áreas coletivas de reflexão e ação a partir de uma perspectiva de gênero, o que contribui para forjar formas mais democráticas e solidárias de estar no mundo; além de favorecer cruzamentos que permitam aos alunos trocar experiências significativas e inovadoras que resultem em suas trajetórias escolares. Da mesma forma, buscamos fortalecer os vínculos interinstitucionais baseados no trabalho coletivo, na experiência estética e na reflexão sistemática compartilhada para aprimorar os cursos de formação de professores dos alunos das carreiras docentes. Como símbolo dos elos estabelecidos, as cento e trinta flores expostas na fachada do Museu foram distribuídas entre as cinco instituições participantes, para serem ampliadas e aprimoradas em cada uma delas por meio das oficinas de produção e reflexão. A experiência da passiflora, culmina com a instalação de peças de cerâmica nas fachadas dos seus edifícios. As oficinas para o nível inicial e secundário foram realizadas no Instituto de Formação de Professores- Escuela Provincial de Artes Visuales- o que possibilitou que crianças e jovens de diferentes escolas tivessem uma experiência significativa dentro de uma escola de arte, acompanhada pelos alunos, em formação, da instituição. Acreditamos que projetos como este podem romper as barreiras intransponíveis que parecem existir entre o ensino superior e os demais níveis do sistema educacional. Nesse sentido, os projetos colaborativos podem ser muito enriquecedores para os todos os níveis, bem como necessários levando em conta o contexto social em que vivemos. Dar uma dimensão social à educação significa conceder a possibilidade de imaginar, sonhar e ser sonhado, de espaços de viagem que ofereçam outras formas de existência mais igualitárias: um desejo, em tempos em que os pensamentos abandonaram as imagens coloridas do mundo. Dessa forma, propusemos dar a palavra a cada uma das escolas que vivenciaram a experiência, deixando que cada uma delas se aprofundasse, através desses ensaios estéticos com as passifloras, seus próprios textos e laços com sua comunidade educativa. No caso do Jardín N. 51, com as crianças de quatro e cinco anos, a experiência foi focada no jogo dos laços e no trabalho direto com o material, e o tecido da montagem será feito de forma colaborativa com as avós, avôs, pais e mães das crianças da turma. Na Escuela Media, Nº 630, o acontecimento da palavra se articulou fortemente nas conversas sobre as identidades latino-americanas, na memória do solo e em nossos povos nativos e é por isso que as passifloras brotam de memórias, raízes e memórias de uma terra comum. As flores surgirão em sua fachada no próximo dia 12 de outubro, Dia do Respeito à Diversidade Cultural. Os jovens da Escuela Media Nº 436, mergulharam nas memórias das mulheres, as irmandades floresceram. Avós e mães, amores e amizades, olhares respeitosos para com as mulheres, mulheres resistentes e únicas como as singulares passifloras construídas. Sua montagem terá lugar no dia 25 de novembro, comemorando o Dia da Não Violência contra as Mulheres. Nos Institutos Superiores de Formación, ISET N°52 y ISFD N°5074, a experiência passou por reflexões profundas sobre a memória e as mulheres, com profundas investigações estéticas e artísticas. Havia preocupações compartilhadas sobre a formação de professores e treinamento técnico, a relevância de projetos e conversas comuns com a comunidade, a importância da construção da arte, desde uma perspectiva latino-americana e perspectiva de gênero, subjetividades criativas e solidárias que vibram infinitamente em nossas memórias.
No ano de 1965, criou-se em Avellaneda, província de Buenos Aires/Argentina, a primeira escola de arte infantil, idealizada e gestada pelo professor Ramón Lema Araújo. Em 1969 se cria o Instituto Municipal de Educación Por el Arte (I. M.E.P.A.). Nesse ano se realizou, em Avellaneda, a primeira Bienal Argentina de Arte Infantil e Juvenil, orientada a estimular e difundir a educação através da arte. Esta mostra contou com a participação de nove províncias e proporcionou às crianças de Avellaneda conhecer como se expressavam, através da arte, as crianças de outras regiões do território nacional. Com o objetivo de incentivar o intercâmbio de obras artísticas entre as crianças do mundo, em 1970 ocorreu a Primeira Bienal Internacional de Arte Infantil e Juvenil, na qual estiveram presentes produções de crianças e jovens de mais de trinta países. Este material permitiu a criação de um arquivo, no ano de 1979, o arquivo recebeu o nome de Centro de Investigaciones y Documentación de IMEPA (CIDI). Com a criação do arquivo foi iniciada a etapa de catalogação, ordenamento, manutenção e arquivamento manual das obras. Desde 1994, este arquivo e centro de investigação deu lugar a criação do Museo Internacional de Arte Infantil y Juvenil (MUNDIARTE) que, atualmente, conta com uma coleção de mais de vinte e cinco mil obras, são trabalhos de crianças e jovens de mais de setenta e sete países de vários continentes, a coleção é fruto da realização das Bienais Nacionais e Internacionais de Arte Infantil e juvenil, que ocorrem desde o ano de 1970, como mencionado, sendo um dos maiores arquivos latinoamericanos que se encontra localizado no novo edifício do IMEPA. Orientadas a estimular e difundir a criatividade e a expressão infantil, as bienais tem como objetivo o intercâmbio de experiências, de crianças e jovens, de todo o mundo, permitindo, dessa forma, apreciar e compreender, através das obras, as diversas realidades e formas de construção da identidade coletiva, a partir do olhar das crianças. Cada trabalho recebido passa a integrar o Museu, passa a ser como um patrimônio cultural de Avellaneda. Desde o princípio, MUNDIARTE produz mostras temáticas internacionais, mostras retrospectivas e itinerantes, como a realizada em 2014, em Cafayate, cidade localizada na Província de Salta, denominada “Arte Infantil y Juvenil em Cafayate”, assim como exposições que são solicitadas pelas embaixadas e instituições dos países participantes. Desde 2015, MUNDIARTE possui um site (www.mundiarte.com.ar) que tem como objetivo facilitar o intercâmbio de experiências entre crianças, jovens e adultos de todo o mundo através do museu virtual, dessa maneira, buscamos também que os autores e autoras dos trabalhos da Argentina e do mundo, se reencontrem com suas obras, através do site. Também se encontra em curso a realização de uma base de dados sobre as obras e temos como projeto a digitalização das obras, com o intuito de preservar os trabalhos.
RELATO DE EXPERIÊNCIA Prof. Mariano Dubini Corvalán Tradução: Sidiney Peterson
MUNDIARTE
mural da faeb
II Simósio de Esudos Africanos e Afro-Brasileiros - Diásporas Negras: a prática da religiosidade " como resistência e afirmação de identidades" 20 de Novembro Local: Auditório EFPH- Área VI da PUC Goiás 19horas Leia mais aqui.
III SEJA - Gênero e Sexualidade no Audiovisual 28 e 29 de Novembro Local: UEG Campus Goiânia Laranjeiras- Cinema Lumiére Banana Shopping 19horas Leia mais aqui.
Vice Presidente: Ana Paula Abrahamian de Souza – UFRPE/PE Diretoria de Relações Institucionais: Verônica Devens Costa – SEME-PMV/ES Diretoria de Articulação Política: Fabiana Souto Lima Vidal – UFPE/PE Diretoria Financeira: Luzirene do Rego Leite – SEEDF/FADM Diretoria de Relações Internacionais: Sidiney Peterson Ferreira de Lima
ficha técnica
Prof.ª Dr.ª Leda Guimarães Presidente da FAEB EDITORES: Prof. Dr. Alexandre Guimarães Instituto Federal de Goiás - IFG Prof.ª Dr.ª Eliane Aparecida Andreoli Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra - SP Prof.ª Ma. Rosa Amélia Barbosa Instituto Federal do Paraná - IFPR Prof. Me. Sidiney Peterson Ferreira de Lima Universidade do Estado de São Paulo - UNESP Projeto gráfico Alexandre Guimarães Editoração eletrônica e diagramação Bárbara Stela Oliveira Ilustrações da capa Pinturas infantis do projeto Mundiarte, coordenado pelo Prof. Mariano Dubini Corvalán. Para contribuições e sugestões, escrever para: boletim.faeb@gmail.com
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